Como diria V “my turn...”.
Desculpem a demora em postar esta réplica ao post do Cido. Nossa controvérsia é sensacional e espero que apreciem nossa discussão, sugerindo que visitem o blog dele O Caminho Recusado.
1) Bem, como eu e o Cido já expusemos mais do que o suficiente a respeito da obra do cineasta em questão, vou me deter sobre o ponto exato em que nosso pensamento parece se chocar: violência e perversidade. Devo acrescentar que jamais vi um ser humano na face desta Terra, nesses meus vinte e poucos anos de vida, que definisse o que é a vingança de uma maneira tão lírica como o Cido. Claro que uma definição dessas só poderia vir de um escorpiano (sim, eles entendem de vingança mais do que os deuses criadores da vingança kkkkkkkkk!).
b) Levado, talvez, por um ato falho ou quem sabe uma paixão descontrolada por tornar palavra escrita o seu pensamento sobre a obra desse cineasta extraordinário (claro, inspirado por mim), Cido viciou sua mente no nome do meu blog (Perversão!) e o confundiu com o termo que realmente mencionei na minha análise anterior: a perversidade. Eu não analiso a perversão porque isso é trabalho da psicanálise. O que analiso é a perversidade humana, neste caso definida como um desvio psíquico causado em maior ou menor grau pelo sentimento de incompatibilidade com os ditames sociais (FOUCAULT: História da Sexualidade). A perspectiva sócio-histórica que adotei demonstra que a perversão é um fator e a perversidade uma ação ou um conjunto delas que converge para um desvio de ordem sexual, traduzido em sadismos, masoquismos, exibicionismo, voyeurismo etc. Na análise que faço, portanto, não me interessa o que levou determinada personagem a fazer o que fez (perversão), mas sim o que ela fez (perversidade). De fato, Tarantino não mergulha em análises muito aprofundadas sobre o universo interior de suas personagens no desenrolar das suas tramas. Ele deixa esse conhecimento em suspenso, expondo sim o ambiente em que ocorrem as conseqüências desse conflito causado pelo choque entre o universo interior e obscuro das personagens com o exterior previamente estipulado por alguma força inominável. Esta não determina as personagens em si, mas suas ações, que é o que me importa.
III) Discordando, ainda, do Cido, a violência, na obra tarantinesca, é um mecanismo que consiste na forma mais elementar de quebrar valores tradicionais. A minha leitura sobre a violência na obra do cineasta é que é uma ferramenta eficiente quando utilizada da maneira que melhor se aplica a uma dada situação. Como saber que maneira é essa? Não há como saber. Os personagens dele simplesmente sabem. A violência faz parte de suas vidas constituindo, enfim, seu cotidiano.
Capítulo V: o problema da vingança – parte I
Entendo que a vingança é análoga à reação química que produz o fogo: é necessária a conjugação de uma série de fatores e elementos para que ela ocorra; na falta de qualquer um deles, a reação não funciona. Uma vez desencadeada, torna-se uma reação em cadeia: necessita ser alimentada para continuar a existir e sua fome é insaciável, se expandindo de maneira a ficar cada vez maior até que se perca o controle, pois depende fortemente do acaso para se concretizar de forma eficiente. Se há controle, portanto, não há vingança, mas duas opções: justiça ou perversidade. Ambas se valem da violência como instrumento de ação. Em toda a obra tarantinesca conhecida, me parece que o filme que mais se aproxima de uma leitura sobre a vingança é Kill Bill e é sobre ele que vou me deter para analisar o problema da vingança.
Lembremo-nos das cenas em que Kiddo marca os nomes no caderninho; depois vai até Hanso; depois vai ao encontro de cada um... tudo isso dá certo demais... ela tem um controle extremo sobre o que vai fazer; ela tem calma para fazer. E mais: ela tem controle de como fazer; ela CALCULA friamente todos os seus movimentos... mais adiante, entenderemos porque isso tem mais de perversidade do que de vingança.
O ato de Kiddo se pretende vingativo e segue, até certo ponto, os moldes de vingança já debatidos pela Filosofia, especialmente na corrente da Ética. Entretanto, esta enfatiza que a vingança tem por objetivo ser uma reação ao ato desencadeador igualmente poderosa e causar como resposta um dano que reduza o ente causador a uma condição que impeça uma contra-vingança, o que não necessariamente implica a sua morte. E este é o problema da vingança em Kill Bill: Bellatrix Kiddo sobreviveu ao Massacre de El Paso, mas matou TODOS aqueles que a humilharam. O próprio Bill evitou que ela fosse morta por Elle no hospital, pois ele já havia se vingado pelo que considerou uma traição e sua cólera fora aplacada. Ele queria matá-la, é verdade... mas como falhou uma vez (e aqui temos a ação do acaso), percebeu que não seria necessária uma segunda tentativa. Ela acabaria chegando até ele de qualquer maneira. E por que ele tinha essa certeza? Porque conhecia sua amada-amante pupila.
A análise que Bill fez de Kiddo no final da saga, se aplica a todos os integrantes das Víboras, inclusive ao próprio Bill, e ele, melhor do que ninguém, sabia disso. Por isso era quem era e estava no lugar em que estava. Uma análise daquelas só pode ser feita por alguém que conhece em pormenor aquilo que sabe fazer de melhor e, mais do que isso, sabe reconhecer suas próprias características nos demais.
Um elemento fundamental para a vingança: a regra de ouro do ego. Como a vingança é um ato que ocorre sempre no perímetro abarcado pelo ego e é sempre despertada pela interiorização de algum acontecimento, entendo que seja desencadeada por processos, antes de tudo, a ele exteriores. Sendo o corpo a primeira instância do ego é ele que sofre o primeiro impacto. Por outro lado, o corpo é a última instância da perversão, pois os impulsos perversos vêem do id, portanto, do interior para o exterior. Mas é através do corpo que ela se materializa em perversidade. Disso decorre que toda figura de vingador se encontra em grande conflito consigo mesma, o que a conduz, no mais das vezes, à perda do sentido da sua missão ou busca, como foi o caso de Kiddo: passou tanto tempo se deliciando em acabar com os outros que quando chegou finalmente em Bill ele já estava mais do que preparado para ela; Kiddo parecia uma criancinha mimada diante do pai que a repreende. Ela só venceu porque ele se deixou vencer. Isso não foi vingança... primeiro foi treinamento e depois se tornou um fiasco (mas foi lindo de ver rs!)!
Capítulo VI: perversidade
A perversidade, ao contrário da vingança, não parte de pressuposto algum. Ela não necessita de uma combinação de elementos e nem leva a uma reação em cadeia. Geralmente, os perversos possuem um autocontrole fora do comum, como o Coronel “SS” Hans Landa, o “amigo que todo mundo queria ter” (eu não!): carismático, simpático, amável, elegante, inteligente, possuidor de uma cultura que beira a erudição... todas máscaras que escondem o mais terrível dos demônios. E aqui voltamos ao ponto do controle excessivo que Kiddo tinha sobre seu plano, que mencionei anteriormente. A vingança não é um sentimento, mas um impulso de satisfação egocêntrica desencadeado por processos alheios ao corpo. O vingador, por outro lado, tem sempre a opção do perdão ao seu alcance que é, também, uma forma de vingança, porém despida da violência. A perversidade, não. Ao contrário, ela é um sentimento e uma necessidade que acompanham o ser humano desde tenra idade, necessitando de máscaras e esconderijos; necessitando ser controlada se quisermos conviver em grupo. MAS... Assassinos frios e cruéis como Kiddo e Bill não querem viver em outro grupo que não o seu próprio grupo. Tudo o que existe fora desse grupo, para eles, não existe.
A perversidade se conjuga com as mais variadas necessidades humanas: ela está presente quando acordamos, quando nos encontramos com nossos amigos, quando estamos com nossos entes queridos, quando vamos à igreja, quando pagamos nossos impostos, quando vamos trabalhar, quando discutimos sobre a obra de algum cineasta maluco. A perversidade faz parte da constituição humana porque vem do id e o id faz parte da constituição humana: sempre estará lá à espreita, queiramos ou não. Diferente da vingança que integra temporariamente uma parte da mente humana e depois parte para nunca mais voltar ou voltar quando necessário. Assim, a vingança nada mais é do que uma convenção social extremamente maleável. Vejamos alguns exemplos:
Landa se arrependeu dos seus atos sujos? E o sargento Werner por acaso pediu clemência antes de ter seu esqueleto estilhaçado pelo Bear Jew? Hitler matava judeus por diversão; Stiglitz matava nazis por diversão; Bear Jew matava nazis por diversão (2 a 0 para os Bastardos rsrs!)... será que os atos do Stiglitz e do Bear Jew, motivados por um falso senso de justiça, os fizeram menos perversos do que Hitler? Os mrs. Blonde e White: que motivos tinham para torturar um policial cujo destino já estava selado, mesmo sabendo que ele não sabia de nada? O Bear Jew: acertar os “nazis” com um bastão de beisebol até a morte... o que ele ganhava com isso senão prazer pessoal com os aplausos da companhia? Isso é perversidade, não pura e simples violência ou vingança. Os seres humanos são perversos por natureza, contra o que as únicas e débeis barreiras existentes são meia dúzia convenções sociais que caem por terra diante da força da violência. E é apenas isso que, a meu ver, a violência aponta na obra tarantinesca.
Capítulo VII: a verdadeira vingança
A vingança não está acima de sentimentos como honra ou nobreza de espírito; a perversidade está. Até mesmo a Cotton Mouth admitiu seu erro, pediu perdão... Kiddo aceitou, mas a matou mesmo assim só para constar. Se fosse apenas vingança ela teria parado naquele momento. Mas ela continuou.
Muito bem.. Querem um exemplo de vingança de verdadinha em Kill Bill que ninguém percebeu? O Larry! Como eu adoro o filho da puta do Larry! Ele transformou Buddy em PÓ na mais brilhante cena de um chefe comendo o rabo de um subalterno que eu já vi na minha vida! Ele não apenas descontou a raiva dos outros atrasos, como humilhou Buddy de tal modo que ele pareceu esquecer quem era (assassino frio e cruel, lembram?). Além do Larry ter dito tudo aquilo na frente da puta que cheirava cocaína com uma nota de 100, o mandou desentupir uma privada, reduzindo Buddy à merda. Isso sim foi uma vingança (vide capítulo V, 3º parágrafo).
Capítulo VIII – Touché (ou a assim chamada “Gotcha!”)
Apesar da forte presença da violência e do tema da vingança (uma vingança discutível, diga-se de passagem, como é toda vingança e por isso estamos aqui rs!) no todo da obra tarantinesca, para mim elas ainda se configuram como elementos que conferem organicidade ao enredo, mas não são analisadas em profundidade pelo diretor: são desdobramentos de acontecimentos muito superiores e que na maioria das vezes não estão presentes na película.
É possível ver vingança em Cães de Aluguel? Até é, mas não me lembro de ninguém precisando se vingar de ninguém... só um monte de ladrões que se reuniram pelo PRAZER que tinham em roubar e, no meio deles, um policial “testa de ferro” para pegá-los se sobrevivesse. Vide o requinte com que planejaram o assalto... a violência foi desdobramento disso. Em Jacky Brown tem vingança? Em qual parte? Mas tem violência como desdobramento da situação de sinuca de bico em que ela se encontrava. E em Pulp Fiction? Tem MUITA violência, mas... cadê a vingança? A tal da massagem no pé remete a impulsos sexuais, portanto satisfação de prazer, portanto perversão, com uma pitada de ciúmes do Marcellos Wallace e da boca grande do “bando de costureiras”, tornou-se o quê? Perversidade! Violência e vingança não são nada sem um ato desencadeador, sem algo que leve até elas, porque ambas dependem, antes de tudo, de uma situação, de uma conjugação de fatores. Por isso Tarantino banaliza a violência nos seus filmes, como uma ação rotineira que as personagens nem se dão conta que estão praticando. PARA MIM, isso é um retrato fiel do ser humano despido de qualquer caráter, qualquer pudor, em outras palavras, um ser humano perverso e não simplesmente violento.
Em Pulp Fiction, o que salta à vista é justamente essa violência pura e banal, sem pudor, despida de qualquer traje, porque é assim que ela realmente é: perversa. Zed queria se vingar do Wallace? Até onde se sabe, não. Zed simplesmente queria satisfazer sua necessidade de prazer através da violação sexual e tanto melhor se satisfizesse de brinde a sua ira racista, ou seja, uma busca irrestrita por prazer que ele não controlava ou não queria controlar (perversidade). Wallace depois quis matá-lo, mas não por vingança, e sim por ser o ato de matar o que lhe daria grande prazer e não antes de fazer o que lhe dava ainda mais prazer: torturar (perversidade).
Ou talvez, Wallace teve aquela reação porque Zed mostrou a ele que mesmo o cu de um chefão do crime organizado é apenas um cu, nada além disso; e até mesmo o cu de um gangster frio e cruel necessita de ajuda para se salvar de algumas situações, ainda que seja a ajuda de um inimigo. Tarantino, em uma análise brilhante, a meu ver, não da vingança nem da violência, mas da Justiça, demonstrou nessa cena como um ser humano que pensa ser alguma coisa por ter dinheiro e capangas de plantão, não é nada diante de alguém que pouco se importa com isso. Porque até o status de chefão do crime organizado em Los Angeles não é nada além de um papel social. E sabem de uma coisa sobre papéis sociais? Eles só são reconhecidos até o ponto em que determinadas camadas e locais específicos da sociedade os reconhecem. Em um porão mal iluminado nos fundos de uma loja de velharias, em algum ponto de uma metrópole global como Los Angeles, amigo... papéis sociais simplesmente não existem. Quem estuprou, portanto, Wallace não foi o Zed, nem a violência, nem a vingança... foi a Justiça.
Capítulo IX – Apologia
Eu detesto reducionismos. Uma obra como a de Quentin Tarantino é muito mais do que violência, vingança, perversidade etc. Os foucaultianos que se explodam: eu considero Tarantino um instaurador de discursividade, um filósofo do cinema! Ele lida com questões fundamentais concernentes não a um ou outro grupo de pessoas, mas à própria categoria de ser humano em diversas dimensões. Assistir um filme de Quentin Tarantino é mergulhar em si mesmo. Ele transforma a grande tela cinematográfica em um espelho universal no qual vemos a nós mesmos refletidos: nossa fraqueza, nossa covardia, nossa mesquinhez... Mas vemos também nossa capacidade de transformação, esse dom que nos aproxima da categoria divina, essa marca que, mais do que a racionalidade, nos diferencia da Natureza e, ao mesmo tempo, nos torna iguais a ela (pena que ainda não nos demos conta disso).
Devemos apenas atentar para o fato de que essa capacidade de transformação, e vejo que esse é o principal diferencial do cineasta ao desenvolver suas tramas, é uma massa informe. Damos a ela as características que quisermos. Mas, que não nos esqueçamos de três coisas:
1) da existência de seres e forças alheios a nossa compreensão agindo neste mundo;
2) da lei da causalidade;
3) da cena do Hitler dizendo NEIN! NEIN! NEIN! NEIN! NEIN!
Essa discussão só terá fim quando vocês definirem os conceitos. Ou então um fala de uma coisa e o outro de outra...ma sgostei de texto, rs...
ResponderExcluirQuais conceitos você quer que eu defina?
ResponderExcluirDigo definir um conceito só pra cada coisa que estão discutindo. Exemplo: "eu entendo X por XYZ"; aí o Cido diz: "eu entendo X por XYZWK"; aí complica.
ResponderExcluirAndrezinho, definir conceitos para questões concernentes aos seres humanos é vício da nossa área, e falo especificamente das Ciências Sociais. Particularmente, eu acho que definir conceitos não serve para nada além de equacionar um tema. E desde quando uma equação, que nada mais é do que a forma mais mesquinha de reducionismo, consegue explicar o complexo constituído pelo ser humano? Equação é coisa de cientistas bitolados que não querem trabalhar um tema como ele realmente se apresenta. Esses cientistas criam uma "verdade" para si mesmos e querem adequar o tema a ela e não o contrário, que penso ser o mais justo, porém não menos arbitrário. Em política, como sabemos, isso tem outro nome: demagogia.
ResponderExcluirA criação de um conceito tem a pretensão de facilitar o entendimento, tornar mais lógico, mais racional. Eu e o Cido estamos tratando de Arte e a Arte não é lógica e nem racional: ela não prescinde de nenhum conceito. Cara, você, mais do que ninguém, deveria saber disso porque o seu objeto de estudo é uma das representações mais sensíveis de arte: a música. O que eu e o Cido estamos fazendo é tornar palavra escrita aquilo que sentimos quando assistimos a um filme do Tarantino. Me desculpe, mas eu me reservo o direito de não precisar definir nenhum conceito quando falo sobre o que sinto. Isso, para mim, seria uma insanidade.
Liberte sua mente de conceitos, meu caro amigo, porque é deles que derivam os pré-conceitos que infestam a nossa cultura e que são a causa do câncer chamado Preconceito, com P maiúsculo, porque esse é um problema que é demagogicamente mascarado, especialmente dentro da Academia, para que mantenha-se a dominação pelo conhecimento. Então aqui aproveito para fazer uma única questão que desmantela toda essa "ordem": conhecimento do quê?
Olha, você pode afirmar que arte não é lógica e nem racional. Tem o direito de dizer isso. Eu tenho o direito de não concordar com você. Prefiro concordar com Platão, Hegel, Kant, Diderot e Adorno(pra ficarmos só com esses).
ResponderExcluirSobre os conceitos, já que gosta de explicações por meio da arte, sugiro que leia um conto do Borges: "Funes, o memorioso"
E se não quiser concordar com nada e não fechar conceitos e não explicar nada, sugiro procurarmos uma árvore pra ficarmos conversando sob sua sombra, kkkkk
Abraço!
Ô meu Pai Eterno, será possível que eu tenho que desenhar tudo? rsrsrs
ResponderExcluirMeu querido Andrezinho, aqui não se trata de concordar nem discordar, nem de definir conceitos. Trata-se de expor com sensibilidade e paixão aquilo que se sente sobre, no caso, a obra de Quentin Tarantino. Isso nenhum desses autores aí que você listou nos ensinam a fazer; é um aprendizado de toda uma vida. Os mestres já ensinaram seus métodos e seus conceitos a mim, seu humilde discípulo. Agora que não sou mais um jovem padawan penso que está mais do que na hora de eu trilhar o caminho para me tornar um mestre jedi kkkkkkkkkk! Afinal, meu grande amigo, a mim não adianta ler milhares de autores se preciso reduzí-los e restringí-los a conceitos e métodos para me fazer entender. Eu gosto de reter os conhecimentos dos mestres da ciência para minha vida; eu os vivo no meu dia-a-dia. Você sempre pergunta porque é tão fácil me tirar do sério. Eis aí a resposta.
Por outro lado, não posso simplesmente construir um altar para cada um deles e achar que tudo o que eles dizem é válido a todo o momento e se aplica a todas as situações. O Bardo já nos disse dos mistérios entre céu e terra e, pelo amor de Deus, eu me recuso a corroborar com esse pensamento de que tudo se reduz a ciência ou a um amontoado de alfarrábios que estão, me desculpe, mais do que desatualizados.
Agora, por favor, me mostra onde foi que eu escrevi que gosto de explicações pela arte???? EU TO SEM ÓCULOS!! RSRSRS!! Em nenhum momento eu fiz isso, nem passou pela minha cabeça. Com todo respeito, ao afirmar isso você tentou encontrar pelo em ovo, meu velho rsrsrsrs...
E sim, a proposta da controvérsia entre meu irmão e eu é uma grande conversa debaixo de um Jequitibá Rei porque, como já falei mas parece que não me fiz entender, me reservo o direito de mandar esses autores às putas que os pariu quando se trata dos meus sentimentos. Do que sinto sei eu e não os cientistas. Eles até podem falar muito a mim, porém, sobre mim mesmo, eles em pouco ou nada podem ajudar porque eu sou um grão de areia que está farto de ficar rodeando no mesmo deserto que todos os outros e sempre voltar ao mesmo lugar.
eu ainda sou um jovem padawan...
ResponderExcluir"Priar cânico" não deve você, jovem padawan. Mestre jedi se tornar você um dia vai. (by mestre Fyoda) kkkkkkkk!!!
ResponderExcluirAbraço!