quarta-feira, 16 de maio de 2012

COMISSÃO DA VERDADE É O CARALHO!

Então a tal da """""""""""""""""""Comissão da Verdade"""""""""""""'' foi """""aprovada""""". Ótimo! E nada mais justo do que começar, é claro, pela apuração dos crimes (?) das vítimas das ditaduras entre 1946 e 1985. Nada mais justo do que começar por onde? Pela esquerda, ora essa!. Eu não sei nem o que dizer diante da reportagem da Folha de São Paulo desta quarta-feira, 16/05/2012, sobre essa farsa muito mal montada intitulada de "Comissão da Verdade" (vejam o link no final da postagem). Eu fui obrigado a parar tudo o que estava fazendo para manifestar o meu repúdio, para dizer o mínimo, diante dessa chusma de filhos da puta que estão brincando com a história.

Essa merda já começou mal, e muito mal diga-se de passagem. Minha opinião quanto a isso é uma só: se for para ficar brincando de passa-anel e depois de pega-pega, é melhor nem começar. Dito de outra forma: para que mexer com o passado senão para acertar as contas com ele? Se é apenas para deixar os cardíacos como eu em estado ainda mais crítico, então é melhor deixar toda essa merda na latrina em que se encontra agora: alguma gaveta fétida, de alguma sala imunda em uma sala de lugar nenhum. Essa porra dessa comissão da puta que pariu não vai punir os responsáveis pelos crimes de lesa-humanidade, mas apenas vai trazê-los a público, evidentemente, porque uma parcela considerável deles ainda está viva (pelo menos aqueles do período entre 1964-1985). E esta é, também, a razão pela qual protelou-se e negociou-se tanto para que fosse aprovada. O resultado, pelo que tenho observado, é que essa vai ser mais uma daquelas marolinhas, mais um daqueles surtos, mais um daqueles espasmos de mudança na história brasileira. Nesses momentos Caio Prado Júnior e seu livro História Econômica do Brasil visitam a minha mente: surtos de desenvolvimento; surtos de riqueza; surtos de mudança; surtos, surtos... somente surtos.

Abaixo o link apenas da manchete na Folha online. Eu recomendo a todos e a todas que, se possível, comprem o jornal e leiam a reportagem na íntegra.