quinta-feira, 28 de julho de 2011

Satisfações

Olá caros familiares, amigos e, por que não, inimigos!

Ultimamente tenho tido pouco tempo para elaborar minhas postagens aqui no Perversão! porque os estudos da minha monografia de conclusão de curso tem tomado grande parte das minhas atividades diárias. Então, por ora, eu receio não poder postar com a mesma frequencia em que o fazia.
Mas, como "eu vim para espalhar a dúvida" nos seus corações e aguçar sua curiosidade, vou adiantar os assuntos para os quais estou preparando postagens, as quais, provavelmente, apenas estarão aqui no blog a partir da metade de agosto.
Um deles é o nazismo. Há uma necessidade muito grande que eu faça uma postagem cuidadosa e detalhada aqui, especialmente porque tem chegado até mim rumores de um esforço neo-nazista que gira em torno de lançar o Holocausto ao esquecimento. Isso eu não posso permitir.

Outro assunto interessante, e que faz parte da minha monografia, é a tênue distinção que descobri entre o herói e o anti-herói. Haverá um post especial sobre eles.

E um terceiro assunto que, permitam-me dizer, consiste em uma das minhas paixões é o RPG, o famoso role-playing game. Pretendo fazer um estudo sobre as figuras mais interessantes desse jogo tão fantástico e erroneamente atrelado a práticas satânicas.

Bem, então é isso. Em breve conversaremos novamente. Por enquanto, preciso cumprir minha jornada e sabemos que a última etapada de uma jornada, seja ela qual for, é sempre a mais difícil. Mas eu prometo que quando terminar, compartilharei com vocês os conhecimentos que adquiri no caminho do guerreiro que percorri ao longo dos meus seis anos de graduação.

Beijo e abraços e não deixem de visitar o Perversão! regularmente, do contrário, sofrerão as consequencias!

 

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O PODER DA FÉ

O que é a Fé? Para o que ela serve? De onde ela vem? Para onde ela nos leva? Divagações, dúvidas, incognitas. São palavras como essas que passam pela minha cabela quando penso em Fé. Eu não a vejo; eu não conheço seu sabor; eu não consigo tocá-la; nunca senti seu cheiro; jamais a ouvi. Eu simplesmente sinto que ela existe, mas isso me confunde porque embora eu saiba da sua existência, meus cinco sentidos simplesmente a desconhecem. E como fugir dos cinco sentidos, sendo que são eles que nos ligam ao mundo onde vivemos? Por isso, para mim, a Fé é uma característica do espírito. Penso que ter Fé não é simplesmente acreditar em algo. Deve haver algo mais; deve haver alguma... coisa, alguma força que está contida no acreditar que produz mudança. Esta sim, tangível aos cinco sentidos.

"Em verdade, em verdade vos digo: se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: passa daqui para acolá e ele passará. Nada vos será impossível". [Mt, 17, 20]

Certamente, muitos aqui argumentarão que a fé é intangível e por isso improvável; a fé não existe porque  "Deus está morto"; que "vodú é pra jacu" e que se a ciência não a comprova, ela não existe. Para esses, eu faço apenas uma pergunta: quantas coisas a ciência não prova que existem e, no entanto, sabemos existir de fato? Ou quantas delas são comprovadas cientificamente, mas a própria ciência reluta em acreditar naquilo mesmo que ela comprova? Um exemplo é a Teoria das Supercordas: matematicamente comprovada, mas a "comunidade científica" reluta em aceitá-la. Bem, aqueles que acompanham o meu blog (muito obrigado!) já sabem o que eu penso sobre a tal da "comunidade científica", que, aliás, nem sei por que ela é chamada de comunidade. Uma comunidade pressupõe, antes de tudo, a partilha de uma mesma gama de idéias, de um mesmo pendor para o mesmos caminhos; o seu princípio e fim é o consenso. A ciência nunca fez isso, portanto, não é uma comunidade. E, por favor, os que discordarem sintam-se desde já desafiados a me convencer do contrário, se é que são capazes há!(OPAAAAA!!! PROVOCAÇÃO!!).

Sempre a ciência. "A ciência isso, a ciência aquilo, a ciência aquilo outro, a ciência BLA BLA BLA". Eu não partilho dessa hipocrisia generalizada que põe toda a confiança na ciência. O ser humano parece não aprender com seus erros: a mesma confiança foi depositada na Grécia; no Império Romano; na Dinastia Merovíngia; no Sacro Império Romano-Germânico; depois na Igreja; depois no Renascimento; depois no Racionalismo; depois no Empirismo; depois no Iluminismo; depois nos EUA;  nos Positivistas; nos Marxistas; nos Freudianos; nos Frankfurtianos; no Bruce Lee; na Madonna; na Lady Gaga; NA PUTA QUE PARIU A QUATRO!! Mas nunca, nunca, jamais, em hipótese alguma, sequer o ser humano pensou na possibilidade de cogitar depositar essa confiança em si mesmo. Sempre dirigimos nossa confiança a outrem, sempre colocamos nossa Fé em terceiros... ah, e quando as coisas acontecem diferentes do que pensávamos, culpamos essas mesmas pessoas em quem acreditamos, como se elas fossem muito diferentes de nós mesmos, a ponto de produzir mudanças como em um pace de mágica ou uma palavra Cabalística: PARANGARICOTIRIMIRUARO!!! E pronto!!! Feito!! Olha que beleza!! Tudo se transforma e o conto de fadas acaba com seu típico final feliz. Quanta mentira!

"You underestimate the power of the Dark Side. If you will not fight, then you will meet your destiny". [Fala de Darth Vader a Look, em O Retorno de Jedi, 1983]

De fato, a palavra Cabalística realmente funciona. Mas para isso, é necessário, antes de tudo, ter Fé. E não  Fé na palavra, nem no ato, nem na magia, nem na religião e nem que um dia o Tom conseguirá fuder a vida do Jerry. A Fé precisa ser, antes de tudo, em si mesmo, é preciso querer fazer para que realmente aconteça. Este é o princípio mais elementar da Magia,  mãe da Religião e avó da Ciência: o querer. Nada funciona sem o querer! Se existe alguma lógica na Fé, esta é o querer. Este, o querer, deve ser um vontade espontânea, uma vontade livre de qualquer tendência ou amarra; simplesmente, querer. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, outrossim, com efeito, o querer age por intermédio de processos e, em geral, estabelece-se uma relação de reciprocidade: ninguém pode querer mais do que pode oferecer. E o que nós, reles e dantescos seres humanos, podemos oferecer? Nada além de nosso sacrifício. Vejo que é algo próximo a isso o mecanismo da Fé: quero algo; acredito nesse algo; me sacrifico por esse algo. Então eu vejo a mudança ocorrer e isso a torna próxima ao meu aprelho sensorial e passo a acreditar na sua existência factual.

É preciso querer usá-la, Potter! É preciso realmente querer causar dor [Fala de Belatrix Lestrange a Harry Potter, em Harry Poter e a Ordem da Fênix, 2003]

Ainda assim, há muitos que não acreditam em Fé. A estes eu digo para tentarem dissociar Fé de religião. São coisas completamente diferentes: a Fé é um princípio; a religião é (ou deveria ser) um meio. AH, MAS VOCÊ ESQUECEU DO FIM!! Não há fim. O fim, o único fim a que todos estamos fadados, não é outro senão a morte. A Fé como princípio e a religião como meio são ferramentas, por assim dizer, para que se  tenha uma boa morte, pois este é o mistério que mais nos assombra. Se algum dia vier a ser revelado, certamente nenhum de nós poderá existir neste mundo, porque tudo perderia o sentido. Não que as coisas já não estejam, há muito, desprovidas de sentido, mas existe, eu suponho, algum sentido alheio a nossa vontade que permanece ao nosso redor. Talvez seja isso que torne possível a existência da Fé.